O poder legislativo de Inhuma voltou às atividades dia 10 de Agosto com uma sessão tranquila e cheia de abraços e discursos de boas vindas; mas teve vereadores que questionaram a compra de medicamentos feitos pelo município nos últimos meses onde as notas fiscais tinham valores altos e segundo eles não condizem com a realidade atual, pois as reclamações de falta de medicamento e atendimento no hospital são constantes.
A sessão do dia 20 de Agosto teve como primeiro legislador a falar a vereadora Maria Vilani que iniciou suas palavras com pesar pela morte de uma amiga e colega de trabalho no hospital a senhora Ana Maria mais conhecida por todos pelo apelido de dona Santa que cometeu suicídio em sua residência. Em seguida ela comentou a 7ª Conferência da Saúde onde muitas classes sociais do município participaram e tiveram a oportunidade de reclamar, sugerir e reivindicar melhorias na saúde municipal que não esta nada bem. Diante de tanta reclamação e reivindicação foi comprovado que a sociedade não aguenta mais tanto descaso, o hospital foi o setor mais criticado onde falta tudo desde medicamento até médicos e ainda não respeitam os doentes que chegam pedindo socorro. Quando cheguei à conferência fui abordada pelas pessoas perguntando se eu não iria participar dos debates e respondi que na hora certa iria falar e quando comecei a falar fui solidaria as pessoas que cobravam melhorias na saúde municipal, mas estava envergonhada com os resultados mostrados das equipes de PSF pela secretária de saúde Luciana Custodio no painel onde os próprios profissionais presentes dessas equipes de saúde da família discordaram dos números mostrados por ela e eu perguntei a própria secretária se ela tinha visto os profissionais discordando desses números e ela confirmou que sim. Disse a ela que era uma critica construtiva e perguntei: por que não foram mostrados junto com esses dados das equipes no painel os valores em reais que foram gastos também para comprovar esses resultados? E quando ela teve a oportunidade de falar me respondeu que os valores estão nos balancetes. O que a gente sabe é que muito dinheiro tem, mas as ações são poucas o hospital ficou no chão diante de tanta reclamação; a mentira prevalece e o desrespeito às pessoas é constante. Como é que pode em 95 eram 02 equipes de PSF, em 2002 aumentou para 06 equipes e hoje era pra estar melhor, mas piorou. O vereador Marco Antônio pediu um aparte e sugeriu para o presidente da casa uma audiência publica para a saúde, pois recentemente uma pesquisa de opinião pública mostrou que o setor mais criticado no momento é a saúde; mas isso não é só aqui em Inhuma. Voltando a falar Vilani concordou com a sugestão do vereador e finalizando suas palavras ela disse que a saúde vai muito mal e precisa melhorar; depois ela fez uma denuncia de um jovem sobre poluição sonora onde ele disse que a policia só persegue pobres, pois quando um pobre liga o som de seu carro para ouvir musica a policia chega rápido e manda desligar, mas se a pessoa tem condição eles passam e fazem de conta que não estão ouvindo. Logo após foi a vez do presidente vereador Evaldo Holanda falar e desejou os pêsames para a família de dona santa que foi colega de trabalho no hospital; em seguida criticou a limpeza publica da cidade que segundo ele esta um absurdo as ruas cheias de lixos, matos e urubus e o prefeito precisa tomar providencias, pois tem gente trabalhando, mas o efetivo é muito pouco e essa empresa de limpeza contratada deixa muito a desejar. Próximo à casa do amigo Chico de Vitor a mais de um mês tinha lixo acumulado, mas o prefeito parece que só estar preocupado em comprar voto para sua reeleição. Outro assunto que quero comentar é que todo vereador pode equivocar e vou ratificar um assunto comentado na última sessão do dia 10 sobre um cheque que pode estar superfaturado e citei que era da secretaria de trabalho no valor de R$ 28.000,00, mas na verdade esse cheque é da secretaria de educação assinado pela secretaria municipal Maria Nilcimar Cavalcante, estou com a cópia deste cheque e ainda não disse que estou investigando só mandei um oficio para o presidente da comissão de licitação o Sr. Carlos Henrique pedindo copia do edital e das firmas que concorreram e a que ganhou e olhando o edital não estou convencido porque a compra foi de material não industrializado; foi comprado em uma cooperativa a Coarcte material artesanal e segundo esse edital tem a licitação de material escolar, mas não combina com os materiais discriminados na nota fiscal, são diferentes A minha duvida maior é saber se esse material foi comprado nessa cooperativa aonde de 450 carteiras escolares chegaram 120 e de 08 bebedouros só chegou 01; os cálculos estão altíssimos, então ratificando as palavras do meu colega vereador Marcos Antônio sobre a audiência publica da saúde quero convocar a presidente do conselho municipal da saúde e a presidente do conselho do Fundeb para saber do recebimento desse material que consta nessa nota fiscal da Coarte; tem também aqui um oficio pedindo a copia da gravação da ultima sessão, mas quero dizer para essa mesma pessoa que pede a copia que é a secretária do trabalho, que tenho agora copia de um cheque sem fundo no valor de R$ 1500,00 dessa secretaria; onde encontrasse no cadastro de inclusão de cheques sem fundos devolvido dia 14 de julho onde para administração publica é um prato cheio para improbidade administrativa e inelegibilidade. Isso tudo mostra a incompetência dos gestores onde tira uma pessoa competente de uma secretaria para colocar incompetentes com o objetivo de prejudicar o chefe maior. Além desses fatos ainda tem as notas de compra de medicamentos superfaturados como foi falado na ultima sessão e até os vereadores da situação questionaram.